O prefeito de Santos prepara o caixa da cidade para seu sucessor, aumentando o Imposto Territorial e Urbano (IPTU) em 2,31%. Encerrando seu governo com 73,5 % de aprovação (Badra Comunicação e o Sistema Santa Cecília) quer emplacar seu candidato que pontua 11 % de intenção de votos na última pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT).
Já faz muito tempo que a inflação alegada para o reajuste é sentida pelas trabalhadoras e trabalhadores, grande parte sem trabalho, com redução de salário ou desempregada! O que não dizer da situação de quem está sendo obrigado a mudar para a periferia da periferia porque não consegue pagar o aluguel?
Deixar de cobrar o imposto de grandes empreendimentos como o da Ponta da Praia e aumentar o IPTU mostra muito bem o lado escolhido pela atual administração e por seu sucessor.
Precisamos fazer algumas perguntas:
O número de apartamentos construídos nos últimos anos não aumentou a arrecadação de impostos? Qual a destinação desses recursos, em que parte da cidade eles são investidos? A contrapartida acordada entre os poderes executivo e legislativo atende a que interesses?
Será que esses imóveis – a maioria de luxo – estão em dia com os impostos ou atrasam o pagamento para fazerem jus ao desconto de 50%?
População em situação de rua:
Tem aumentado o número de pessoas jovens em situação de rua. O que a prefeitura sempre alega em relação ao tema é que eles não querem aceitar as regras do abrigo para onde são levados. O problema é a inadequação dos espaços destinados para esse público - isso é possível, mas não há vontade política. Basta ver o que o padre Júlio Lancelotti faz em Sampa somente com a ajuda de voluntários.
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